Me dopem sempre...
Sabe aqueles dias em que a dopamina está em alta nos nossos corpos...aqueles dias em que a gente se diverte tanto, aqueles dias que a gente se sente tão feliz, que a gente faz tantas coisas boas...aqueles dias que parecem festas de Reveillon intermináveis...
Esses momentos “dopantes”, que a gente consegue com pequenos gestos, com “pequenas” pessoas, com pequenos minutos, com “pequenas” alegrias nesta imensidão da vida...são aqueles que nos lembraremos para sempre.
Por mais que nosso “winchester” não processe tão claramente eles em algum tempo mais longínquo, ainda assim recordaremos todo nosso “doping”.
Nossa embriaguez cerebral se faz com pequenas e inofensivas drogas, receitadas pelos mais diversos médicos...tipo doutores da alegria. Que não curam o câncer, mas amenizam a dor, e auxiliam na recuperação de dias enfadonhos.
Por isso a vida deve ser um circo, dopante, com palhaços da alegria espalhando curas para nossos cânceres. Palhaços que aparecem dos mais diversos circos. Com nariz vermelho, com maquiagem forte, cabelos desarrumados, com tambores na mão, e sorrindo em demasia.
Tudo isso são pessoas: a melhor droga da sua vida, o “doping” de alegria constante. Por isso, talvez, que segundas-feiras às vezes são tristes, de más notícias, de dias frios, sem sol, sem alegria no rosto dos transeuntes. Porque a embriaguez constante acabou, por alguns dias, por algumas horas.
Você se resigna, acabou o Fantástico, acabou até a Mesa-redonda. A dopamina chora, suplica por um retorno, e você...se resigna, lamenta e dorme. Acorda e conta os dias para que os doutores lhe receitem novos remédios.
E até mesmo por essa lamentação, o sábado e o domingo são chamados de final de semana. E não começo de semana. Porque a vida deve terminar feliz...e não acabar triste. Passam-se os dias, e corpo vai se reestrurando, esperando a chegada do circo, esperando os palhaços, os domadores, esperando os “micos”. Vida de macaco. Até na selva vivemos. Que às segundas-feiras sejam anuladas mentalmente de nossas vidas, e que o doping do circo seja perene até quando o durar o espetáculo.
Sabe aqueles dias em que a dopamina está em alta nos nossos corpos...aqueles dias em que a gente se diverte tanto, aqueles dias que a gente se sente tão feliz, que a gente faz tantas coisas boas...aqueles dias que parecem festas de Reveillon intermináveis...
Esses momentos “dopantes”, que a gente consegue com pequenos gestos, com “pequenas” pessoas, com pequenos minutos, com “pequenas” alegrias nesta imensidão da vida...são aqueles que nos lembraremos para sempre.
Por mais que nosso “winchester” não processe tão claramente eles em algum tempo mais longínquo, ainda assim recordaremos todo nosso “doping”.
Nossa embriaguez cerebral se faz com pequenas e inofensivas drogas, receitadas pelos mais diversos médicos...tipo doutores da alegria. Que não curam o câncer, mas amenizam a dor, e auxiliam na recuperação de dias enfadonhos.
Por isso a vida deve ser um circo, dopante, com palhaços da alegria espalhando curas para nossos cânceres. Palhaços que aparecem dos mais diversos circos. Com nariz vermelho, com maquiagem forte, cabelos desarrumados, com tambores na mão, e sorrindo em demasia.
Tudo isso são pessoas: a melhor droga da sua vida, o “doping” de alegria constante. Por isso, talvez, que segundas-feiras às vezes são tristes, de más notícias, de dias frios, sem sol, sem alegria no rosto dos transeuntes. Porque a embriaguez constante acabou, por alguns dias, por algumas horas.
Você se resigna, acabou o Fantástico, acabou até a Mesa-redonda. A dopamina chora, suplica por um retorno, e você...se resigna, lamenta e dorme. Acorda e conta os dias para que os doutores lhe receitem novos remédios.
E até mesmo por essa lamentação, o sábado e o domingo são chamados de final de semana. E não começo de semana. Porque a vida deve terminar feliz...e não acabar triste. Passam-se os dias, e corpo vai se reestrurando, esperando a chegada do circo, esperando os palhaços, os domadores, esperando os “micos”. Vida de macaco. Até na selva vivemos. Que às segundas-feiras sejam anuladas mentalmente de nossas vidas, e que o doping do circo seja perene até quando o durar o espetáculo.
(Marcelo Tárraga)
Um comentário:
como vive repetindo o Sena " Viver é esperar o fim-de-semana".
Bj
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