quarta-feira, 1 de julho de 2009

Pouco depois do pôr do sol de uma sexta-feira

Sexta-feira, 23h. Muitos se agarram. Outros conversam com bebidas na mão. Amigas trocam idéias se é melhor uma vodka ou pinga. Os amigos preferem as tradicionais cervejas de lata. Diversos casais andam de mãos dadas. Eu ando atento. Um som de fundo, bem baixo, para trocar idéia. Animar um poquinho a noite. Tava frio. Então alguns casais, um pouco mais velhos, preferem vinhos. Uma galera animadíssima chega. Vai ter festa das boas. Várias bebidas. Diversas. Eu continuo andando, com um rumo definido, a minha casa. Espera. Espera e mais Espera. Mesmo na sexta-feira à noite. Várias pessoas também vão embora, com seus rumos definidos. Alguns para casa, outros maiores festejos. Cada um faz, ou traz, a sua programação; Em dia de falta de dinheiro, melhor economizar; Com dindin sobrando, melhor gastar. A saída é uma só: esperar na fila para pagar. A balada ainda não começou. Aqui é o início da noite, o botequim antecipado, onde se compra uns tragos, uns rangos e uns petiscos. O ambiente do local é diferente nos dias de semana, quando nos esprememos pelas paredes de tanta gente. A fila é a mesma, obviamente, pois vivemos em SP, e tudo se espera. Agora, chegou a minha vez, depois de uns 20 minutos de espera na fila, e outros 20 rodando lá dentro, pago a conta do Supermercado. Numa sexta à noite, em que o bolso pede parcimônia, o corpo pede relax, e o frio exalta o edredon. As outras histórias seguem pelas ruas, em rumos desconhecidos por mim...