quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Homem Telefone

Liga aí!

TU,TU, TU...(Telefone ocupado...fora de linha. Quebrado)

Este número não pode atender no momento ou não existe...virou um espectro humano em forma de luz, com bateria descarregada...

sábado, 24 de novembro de 2007

Seria uma árvore, ou uma bomba?



Quadro de natureza morta.



Explosão de horrores


Aiiiii....eu não to acreditando!! Não to acreditando. O mundo explodiu!!! O mundo explodiuuuu...Ai, meu deus, e agora, o mundo explodiu?

Acabou Tudo!!! Tah tudo explodindo. Tah tudo implodido. E eu...toh derretendo.
Aiiii...tah doendo. O mundo tah acabando e você aí mijando!!

O mundo explodiu, vai para a puta que o pariu! Que caralho! E agora, eu que sou o otário?
O mundo explodiu, e você mandou tudo para a puta que o pariu? Ah vai se fuder! O que você fez? Deixou acabar o mundo sem perguntar para mim. Aiii meu deus!!! O Mundo explodiu...o mundo explodiu!!

E eu não sei mais o que fazer, vou destruir você...Constrói de novo. Constrói ele de novo, ser humano filho da puta!! Isso não pode!! Você arrebenta, manda para a puta que o pariu, e a gente é que se fode. Implode!! Tua vida. Tua alma. Deixa o mundo quieto. Seu babaca. Pára de jogar lixo na rua, nãooo, não corta a árvore. Fecha a geladeira, filho. Nas gasta água à toa. E não vai bater no seu irmão, muleque filho da puta. O mundo explodiu por tua causa e tu está aí parado, pouco se lixando. Ahhhh vaiii para a puta que o pariu!!! O mundo explodiu, vai para a puta que o pariu!

O mundo explodiu, o mundo...explodiu; o mundo, aí, aí...o muuundo...explodiu! Deixa ventar em paz, deixa chover, meu rapaiz. Deixa derreter. Eu tô derretendo. E o mundo...morrendo. O mundo...explodiuuuuu.....

(Marcelo Tárraga)

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O campo e a cidade


O interior do Estado de São Paulo parece uma viagem para campo para quem sai da capital e vai para lá. Não que seja preconceito. Aliás, é até um elogio se comparado com a eloqüência da capital. Sou do interior. De raiz sertaneja, sim senhor. Cidade de Sertãozinho. Mas vivo na metrópole.

Lá vejo coisas ainda campestres ou extraterrestres, para um paulistano comum. Deixar o portão aberto o dia todo sem medo do senhor ladrão. Não que eles não existam por lá. Mas eles também têm outra genética. Não costumam desrespeitar o conterrâneo durante o dia, que torce para o mesmo time de futebol, freqüenta também o Estádio Frederico Dalmazo para assistir o Touro dos Canaviais, por exemplo.

Se bem que alguns profissionais metropolitanos estão ensinando novas táticas. Ao invés de aparelhos de cd de automóvel e bater carteira, um assalto à casas, um roubo à lojas, roubos de carro aumentando.

Mas ainda assim andamos de vidro aberto no carro, o vizinho entra na sua casa e você na dele sem tocar a campainha. Meio invasivo. Mas meio campestre. Almoço em família ainda existe, não se costuma usar VR (quase não tem por lá), muitas vezes se descansa meia hora em casa durante o intervalo de expediente, amigos de infância ainda existem, anda-se de bicicleta tranqüilo e pode se fazer caminhada na praça central...linda, iluminada, cheia de pássaros, de gente, de sorveteria, de conhecidos. Coisa boa, né.!

São Paulo bota medo neles. Pensam em carro com o vidro fechado, enchentes, congestionamento, roubo a qualquer hora e qualquer lugar, seqüestro...vez outra relâmpago. Vizinho que nunca viu, não conhece. Megalomanias. Balas voando sem sentido e sem rumo. Faroeste urbano mesmo. Para alguns deles, que conhecem pouco a capital, é quase assim. Na cidade as coisas são mais caóticas. No campo elas são de outra ótica.

Eu, sete anos em São Paulo (um campestre pseudo-metropolitano). Minha família, a vida no interior. Um assalto no trânsito da capital pela primeira vez presenciada pelos meus familiares campesinos. Pânico. Medo. Espanto. Indignação total. Absurdo dos absurdos E eu disse para eles...”é que vocês nunca viram isso, é normal, acontece direto, já vi vários, é tranqüilo...é só não demonstrar medo”. Mutação social estranha! Mutação pessoal caótica!
(Marcelo Tárraga)
*demorei para atualizar, mas não ocorrerá novamente, rs...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Irradiante você

Vai e vem quando?


Ninguém nuca sabe do que vai gostar. Ninguém nunca sabe aonde vai dar. Ninguém sabe o que vai chegar, nem aonde vai chegar...

Aonde vai? Vai para o mar? Vai para o céu? Vai para sempre...

Sempre que vai, é melhor que quando veio....pela primeira vez. É melhor do que qualquer passeio que eu fiz com você. Melhor por que? Porque cada vez é mais certo, mais intenso, mais desperto...mais belo

Mais amarelo. Mais claro. Mais caro....seria mais rico? Mais rico, porque é mais forte...cada vez mais intenso, que nem o primeiro beijo e último, que foram infinitos...

E vão mesmo durar para sempre...um instante, um segundo, apenas....meu mundo

Mais mudo, mais surdo, mais calado, mais falado, mais intenso

Mais senso...e quanto mais, mais eu sinto...

Que o que eu quero está claro...ou está amarelo. Porque amarelo? Porque não dá para ver todas as cores ainda...Ninguém sabe aonde vai dar, para o mar, ou para ar...

Vai para aonde você querer estar!

(Marcelo Tárraga)

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

O que eu tenho


Muito mais de muito menos

Quanto mais eu surto, mais surtado eu fico
Quanto mais eu surdo, mais ensurdecido eu fico
Quanto mais eu cego, mais cego eu fico
Quanto mais eu nego, mais negativo eu fico

Quanto mais desespero, mais desesperado fico
Quanto mais espero, mais esperar eu vou
Quando mais espeto, mais espetado estou
Quanto mais esperto, mais esperteza sou

Quanto mais Eu, eu sou; mais Eu, eu vou
Quanto mais eu faço, mais fácil sou
Quanto mais amo, mais amor eu tenho

Quanto mais acredito, mais credibilidade dou
Quanto mais seguro, mais segurança venho
Quanto mais eu sei, mais eu já sabia que tenho.
(Marcelo Tárraga )

terça-feira, 17 de julho de 2007

Pequenos palhaços de circo...



Me dopem sempre...

Sabe aqueles dias em que a dopamina está em alta nos nossos corpos...aqueles dias em que a gente se diverte tanto, aqueles dias que a gente se sente tão feliz, que a gente faz tantas coisas boas...aqueles dias que parecem festas de Reveillon intermináveis...

Esses momentos “dopantes”, que a gente consegue com pequenos gestos, com “pequenas” pessoas, com pequenos minutos, com “pequenas” alegrias nesta imensidão da vida...são aqueles que nos lembraremos para sempre.

Por mais que nosso “winchester” não processe tão claramente eles em algum tempo mais longínquo, ainda assim recordaremos todo nosso “doping”.

Nossa embriaguez cerebral se faz com pequenas e inofensivas drogas, receitadas pelos mais diversos médicos...tipo doutores da alegria. Que não curam o câncer, mas amenizam a dor, e auxiliam na recuperação de dias enfadonhos.

Por isso a vida deve ser um circo, dopante, com palhaços da alegria espalhando curas para nossos cânceres. Palhaços que aparecem dos mais diversos circos. Com nariz vermelho, com maquiagem forte, cabelos desarrumados, com tambores na mão, e sorrindo em demasia.

Tudo isso são pessoas: a melhor droga da sua vida, o “doping” de alegria constante. Por isso, talvez, que segundas-feiras às vezes são tristes, de más notícias, de dias frios, sem sol, sem alegria no rosto dos transeuntes. Porque a embriaguez constante acabou, por alguns dias, por algumas horas.

Você se resigna, acabou o Fantástico, acabou até a Mesa-redonda. A dopamina chora, suplica por um retorno, e você...se resigna, lamenta e dorme. Acorda e conta os dias para que os doutores lhe receitem novos remédios.

E até mesmo por essa lamentação, o sábado e o domingo são chamados de final de semana. E não começo de semana. Porque a vida deve terminar feliz...e não acabar triste. Passam-se os dias, e corpo vai se reestrurando, esperando a chegada do circo, esperando os palhaços, os domadores, esperando os “micos”. Vida de macaco. Até na selva vivemos. Que às segundas-feiras sejam anuladas mentalmente de nossas vidas, e que o doping do circo seja perene até quando o durar o espetáculo.
(Marcelo Tárraga)

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Tudo evapora e flutua


FÍSICA NATURAL

Se eu visitasse a Lua um dia desses eu iria querer descobrir os segredo da gravidade, mas não para ser astronauta, e sim para aprender a flutuar.

Flutuar como a gente faz nas ondas do mar, como a gente faz quando nos embriagamos de alegria, de bebida alcoólica, quando nos entretemos com uma dança, com uma leitura, com uma bela visão, com o sublime amor, quando ganhamos uma bolada, ou quando saímos ileso da morte a nós fadada.

Estamos é cheio de fadas, que nos deixam ganhar boladas, ou nos apresentam novas leituras e novas bebidas em noites um tanto quanto geladas.

Gelada, ou até mesmo quente, como a vida da gente...de pedra de gelo sólida nos derretemos, viramos liquido que evapora.

Evaporar é assim como flutuar, transforma passagem do liquido para outra forma que não conhecemos. Volátil. Assim como todos.

Como todas aquelas pessoas que passaram por todos os momentos de todas as suas vidas; uma vida aos 10 anos, outra aos 15, depois a vida dos 18, a vida dos 25, dos 35, dos 40, 50, 60...e por aí ela cresce, ou desaparece.

Desaparece como peixe n’água, que em um segundo estava em nossas mãos e em outro se solta do anzol e nada por caminhos desconhecidos.

Quantos desconhecidos conhecemos, ou encontramos? Quantos conhecidos se tornaram desconhecidos, ou quantos conhecidos ficaram esquecidos? Quantos peixes existem em nossas vidas?

Somos formados, então, por essa gravidade, que às vezes se flutua, outrora só se mexe, e outras tantas nos remexe.

Mudando do liquido para o sólido, do sólido para o liquido que se transforma em gasoso, evaporando... alegrias, tristezas, fadas desconhecidas e fadas amigas.

Umas fadas um tanto cansadas, outras fadas relaxadas e existem aquelas animadas. Vida da densidade. Demográfica, física, ou apenas denso, intenso, imenso.

Sentimento sem fim, titubeante, duvidoso, esclarecedor e gostoso.

Gostoso é flutuar, seja na terra ou na água do mar. Gostoso seria conhecer os segredos dessas leis naturais. Quem não gostaria de somente flutuar pela lua?
(Marcelo Tárraga)

PARA QUE TER AMIGO??

O Mar e a embarcação

Pra que ter amigo?
Para que o quê?
É só perguntar para a Tetê, para a Mariê, para a Raquelê, o Astalelê, o Dieguê, o Gabriê a Danê, a Eriquê...
E tantos outros fuzuês...
Que a gente faz no samba do anoitecê...
Amigo é para se ouvir, e saber se calar.
É chorar e deixar passar...
É uma alegria, com ar de nostalgia
Ah que saudade de você!
Sempre que tem fuzuê...eta amizade Sambalelê.

É passar o domingo, o sábado, o feriado, ou o quando vc quiser, sem saber que horas são,
Ou que horas eram, quando vc me conheceu...
E porque?
Porque amigo é assim...
Sem querer, sem saber, sem hora, sem dia, acontece por acontecer;
Sem proa e sem popa,
Mas com um mar imenso, cheio de período tenso
Para um; para o outro, para ambos; entre eles...
Mas briga ali, beija cá, abraça um pouco e chora que já vai passar...
Nossa! E o tempo é que passa! E a nossa nostalgia volta em forma de fumaça...

Vai solta com o vento, embaça, e às vezes nos sufoca com vontade de ver.
Ei amigo, onde está vc? Que longe! Que perto!
Lembra daquele dia? Precisamos nos ver!
É prazeroso te ver agora. Estar contigo a qualquer hora.
Navegar neste mar que o tempo leva e a fumaça esconde toda hora.

Mas amigo é assim...livre como a água que navega esta nau...
Vai para todo lugar sem pedir aval,
Desembarca ali, atraca aqui.
E outrora, novamente, volta da onde saiu para ir embora...

A minha casa torna-se sua a qualquer hora
E minha alegria é só um pouco triste quando te vê ir embora...
Bater a porta e sair, ou falar que nos veremos amanhã.

Se todo amor fosse uma verdadeira amizade, a vida seria uma eterna liberdade,
Se todas as vidas fossem providas de grande liberdade, viveríamos num mundo de verdade..
cheio de armamentos com pólvoras da alegria, e com um sol que queima risos em demasia...

Demasiado somos nós, que temos amigos como pedaços da gente.
Mais fortes, menos fracos, mais astutos, desprovido de mente.

Melhor ser assim. Melhor de qualquer forma. O bom de ter um amigo é que eles não tem forma. Claro, são formados! Às vezes desinformados. Muitas outras superformados, ou estimados, desestimulados, acabados, adorados, alegremente amados.

E o que se forma nestas grandes “histórias” são epopéias e laços tênues, ou de maior mundana ternura; mas, se porventura, esta amizade for forte o bastante, pode ter certeza, que para sempre ela dura.


(Marcelo Tárraga)


segunda-feira, 18 de junho de 2007

Que tempos são esses?

O amor com hora marcada


Marcar hora para transar pode contrariar a lógica do desejo, mas é mais comum do que parece. O sexo previamente agendado é o habitual para 41% dos chineses que participaram de um estudo que ouviu mais de 5.000 pessoas em 26 países. O Brasil está em segundo lugar na lista, com 12% dos entrevistados estipulando horário para a relação sexual.

(FSP - Cotidiano, 12 de junho)


N O COMEÇO aquilo parecia apenas o resultado de uma atitude prática, racional. Profissionais ambos, ele médico, ela advogada, e sempre às voltas, ambos, com uma agenda sobrecarregada, deram-se conta de que os encontros teriam de ocorrer em horários rigorosamente marcados. O que não deveria ser um obstáculo para a paixão que ambos sentiam, que parecia firme e duradoura. De fato, no começo foi assim. Encontravam-se em um hotel, no centro da cidade, em dia e hora previamente estabelecidos. O tempo que podiam passar juntos em geral não ultrapassava 45 minutos, aparentemente mais que suficientes. Mas então uma sutil mudança foi se operando nela. Mulher fogosa, continuava motivada pelo desejo; porém mostrava-se cada vez mais fixada no tempo, no controle do tempo. O relógio -um pequeno despertador que sistematicamente extraía da bolsa e colocava sobre a mesa de cabeceira- passou a mobilizar boa parte de sua atenção. Por cima do ombro nu do parceiro, olhava constantemente o mostrador, acompanhando a marcha implacável, porém fascinante, dos ponteiros. De início ele não se deu conta do que sucedia; mas então ela disse que precisavam organizar melhor a agenda do encontro, em função, claro, do pouco tempo de que dispunham. Mulher racional, extremamente prática e disciplinada, tinha uma proposta nesse sentido. Extraiu da bolsa uma folha de papel e pôs-se a ler o que se constituía num verdadeiro e esquemático regulamento do encontro. A primeira e fundamental condição era a pontualidade. Teriam de chegar ao hotel exatamente na hora prevista. O tempo para tirar a roupa seria de três minutos. Os cinco minutos seguintes seriam destinados a carícias prévias sem as quais (isto ela admitia, ainda que com relutância) o coito poderia se tornar muito brusco. Estavam previstos cinco beijos, cada um com a duração de 15 segundos; para palavras amorosas, seis minutos e assim por diante. O ato sexual propriamente dito duraria, isso de acordo com trabalhos especializados, 11 minutos. Depois, banho, vestir-se, sair -tudo cronometrado. Poderia funcionar bem. Mas em matéria de pontualidade ele não chegava aos pés dela. Inevitavelmente, e também por causa do consultório movimentado, atrasava-se, o que, inicialmente, ela aceitou: afinal, amavam-se. Mas quando os atrasos se tornaram constantes, ela começou a impor sanções: corte nas carícias prévias, diminuição do número de beijos. Acabaram rompendo. Ele agora tem uma nova namorada, menos fogosa, porém menos preocupada com o relógio. No último Dia dos Namorados, ela lhe deu de presente uma ampulheta, que ele conserva sobre a mesa do consultório. De vez em quando, fica a olhar a areia escorrendo, o que lhe provoca interessantes reflexões sobre a transitoriedade da existência.

(Moacyr Sclyar - Folha de São Paulo 18/09/07)


(Enquanto estou com falta de inspiração textual posto textos que julgo interessantes)

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Jornalismo Brasuca: sinuca de bico

QUEM GANHA MAIS DE R$ 3MIL NESTE MERCADO?

Quem ganha mais de R$ 3.000,00 no mercado de comunicação? Uma pesquisa responde: um pequeno grupo de profissionais que já acumulam bons anos de carreira. Para a grande maioria, infelizmente, a realidade é dura. Dos profissionais de até 29 anos, que representam 44% do mercado, quase metade não consegue ganhar nem R$ 1.000,00 por mês. Outra parte significativa não atinge a faixa salarial de R$ 1.500,00.
Em cidades do interior, a realidade é pior: a remuneração chega a ser a metade daquela que se pratica nas capitais. Em Minas Gerais, jornalistas de veículos do interior ganham menos da metade do que os de Belo Horizonte, onde a faixa salarial já não é grande coisa.
A remuneração na casa dos R$ 3 mil é mais comum a assessores de imprensa na casa dos 40 a 49 anos de idade. Como se receber tal valor fosse um privilégio depois de acumular 20 anos de carreira. Ganhos acima de R$ 7 mil é restrita a empresários (em geral, donos de assessorias de imprensa).
As mulheres e os monoglotasEmbora sejam maioria no mercado, as mulheres ganham salários, em média, 28% mais baixos que os homens. A estatística vale para assessorias e redações em todo o Brasil. Porém, quando se trata de gerir negócios, o reconhecimento vem de outra forma: as empresárias da comunicação têm retiradas equivalentes às dos empresários.
O levantamento mostrou, ainda, um dado espantoso: 88% dos entrevistados são monoglotas. Somente 8% falam inglês ou inglês e mais uma segunda língua estrangeira.
O mapa abaixo aponta quais os salários que recebe a maior parte dos jornalistas brasileiros. Claro, como são dados estatísticos, deve-se considerar que a pesquisa registrou grupos que ficam acima e abaixo dos valores apresentados no gráfico. Na quarta-feira (06/06), a Escola de Comunicação publicará um hot site com os dados detalhados da pesquisa, intitulada "Quanto ganham e como vivem os jornalistas

(Site Comunique-se)

domingo, 20 de maio de 2007

Interpretação do sexo feminino

CARTA ABERTA AOS HOMENS
(Xico Sá)

Amigas, peço a devida licença para me dirigir exclusivamente aos meus semelhantes de sexo, esses moços, pobres moços, neste panfleto testosteronizado. Sim, amigas, esses seres que andam tão assustados, fracos e medrosos, beirando a covardia amorosa de fato e de direito.

Destemidas fêmeas, caso notem que eles não leram, não estão nem ai para a nossa carta aberta, recortem e colem nas geladeiras , tirem uma cópia e preguem no banheiro, na mesa do computador, na cabeceira, deixem esta crônica grudada na tv, mas não antes do futebol, pois há o risco de simplesmente ser ignorada, enfim, me ajudem para que esta minha carta aberta aos rapazes chegue, de alguma forma, ao alcance deles.

Amigos, chega dessa pasmaceira, chega dessa eterna covardia amorosa. Amigos, se vocês soubessem o que elas andam falando por ai. Horrores ao nosso respeito. O pior é que elas estão cobertas de razão como umas Marias Antonietas cobertas de longos e impenetráveis vestidos.

Cabróns, estamos sendo tachados simplesmente de frouxos, medrosos, ensaios de macho, rascunhos de homens, além de tolos, como quase sempre somos.

Prestem atenção, amigos, faz sentido o que elas dizem. A maioria de nós anda correndo delas diante do menor sinal de vínculo, diante da menor intimidade, logo após a primeira ou segunda manhã de sexo. O que é isso companheiros? Fugir à melhor das lutas? Nem vou falar na clássica falta de educação do dia seguinte.Ora, mandem nem que seja uma mensagem de texto delicada, seus preguiçosos, seus ordinários. O que custa um telefonema gentil, queiramos ou não dar seqüência à historia?!

Amigos, estamos errados quando pensamos que elas querem urgentemente nos levar ao altar ou juntar os trapos urgentemente. Nos enganamos. Erramos feio. Em muitas vezes, elas querem apenas o que nós também queremos: uma bela noite, ora direis, ouvir estrelas!

Por que praticamente exigimos uma segunda chance apenas quando falhamos, quando brochamos, algo demasiadamente humano? Ah, eis o ego do macho, o macho ferido por não ter sido o garanhão que se imagina na cama.

Sim, muitas querem um bom relacionamento, uma história com laços afetivos. Primeiro que esse desejo é legítimo, lindo, está longe de ser um crime, e além do mais pode ser ótimo para todos nós. Enquanto permanecermos com esse medinho de homem, nesse eterno e repetido “estou confuso” –“eu tô cafuso”, como dizia Didi Mocó!-, a vida passa e perdemos mil oportunidades de viver, no mínimo, bons momentos do gozo e felicidade possível. Afinal de contas para que estamos sobre a terra, apenas para morrer de trabalhar e enfartar com a final do campeonato?

Amigos, mulher não é para ser temida, é para nos dar o melhor da existência, para completar-nos, nada melhor do que a lição franciscana do “é dando que se recebe”, como cai bem nessa hora. Amigos, até sexo pra valer, aquele de arrepiar, só vem com a intimidade, os segredos da alcova, o desejo forte que impede até o ato que mais odiamos, a velha brochada da qual tratamos aí acima.

Rapazes, o amor acaba, o amor acaba em qualquer esquina, de qualquer estação, depois do teatro, a qualquer momento, como dizia Paulo Mendes Campos, mas ter medo de enfrentá-lo é ir desta para a outra mascando o jiló do desprazer e da falta de apetite na vida. Falta de vergonha na cara e de se permitir ser chamado de homem para valer e de verdade.

("Entender as mulheres: um dos jogos mais deliciosos da vida" - Marcelo Tárraga)

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Os diversos hojes...


Não seremos os mesmos...
Nem mesmo um pouco do fomos...
O que somos...
É a soma do que passamos...
Não seremos os mesmos...
Após a queda,
Após a chuva,
Após a leva.
Após os dias claros pós-treva.
Não semos os mesmos...
Após as vitórias..
Após as conquistas
Após as novas premissas...
A selva se voltou, quando a terra só rodou...
Apenas mais um dia se passou...
Na historia de tantos outros que se foram...
E outros q nem sabemos como chegarão...
Não seremos os mesmos...
Quando houver explosão...
De felicidade...
De alegria,
De tristeza,
Atômica,
De avareza,
De crueldade,
Da verdade,
Da mentira,
Que sempre isistimos em contar
Repdroduzir, para algum perigo espantar
Ou algum fato nos vangloriar...
Não seremos mais os mesmos...
Quando a família nova chegar,
O amor antigo cessar
O novo amor voltar
Ou um novo surgir para contar...
Mais histórias
Mais brigas,
Mais apredizados,
Mais sonhos
Mais um pouco de emoção
Não seremos mais os mesmo
Quando a emoçao se tranformar...
O gol seu time marcar
Com o título vc vibrar
E seu filho nascer
Não seremos mais os mesmos
Quando a velhice chegar,
As pernas bambear
E os amigos desaparecerem
A vitalidade sumir
E as flores sobrar
Não seremos os mesmo
Quando do trabalho seu sustento virar
E o sonho se concretizar
A casa montar
E as vestimentas comprar...
O tijolo subir
Com seu novo carro viajar,
Para a praia,
Campo,
Floresta,
Montanha,
Para o frio
Para a neve,
Para instantes bons
Porém breves,
Não seremos mais os mesmos...
Quando toda música ouvir..
Sentir,
Cantar,
tocar
E dos velhos cantores vc desistir
e novos chegarem,
mudando tudo que vc já viu
que ouiu,
que leu,
que aprendeu...
e saber que aprendemos o diferente a cada dia,
e a ignorãncia é virtude para novas atitudes,
e os velhos livros,
ainda são bons,
as palavras não somem,
ficam...
guardadas no peito de que sentiu
na boca de quem falou,
na historia... que se tranformou,
Não seremos mais os mesmos
quando apenas restar o apreço pelo outro
e não mais a amizade,
ou quando nosso cão se for,
nossos pais pararmos de ouvir,
e nossos filhos fazermos escutar
Não seremos mais os mesmos
quando for observar...
o por do sol hoje, e daqui a 30 anos
e ver que além de vc o céu tb se tranformou...
a cidade mudou,
o predio antigo desabou,
e um novo se formou,
Não seremos mais os mesmo
Quando o novo for velho,
E o rastelo...
Só levar as pedras e não mais a areia,
Ou quando descobrirmos que existe sim sereias...
Que cantavam no fundo do mar,
Fazendo o barulho das ondas a gente escutar,
Não seremos mais os mesmos
Quando o gelado derreter
E o calor absorver,
Ou quando água acabar,
ou mesmo quando um novo rio nascer,
e poucos deles ainda restar...
Não seremos mais os mesmos,
Nem após este poema,
Nem após o dia que se acaba,
Nem após a semana que desaba...
E no mês que completamos mais um ano de vida passada...
Não seremos mais os mesmos
Quando nossos amigos forem outros,
Ou os mesmos tiverem outras vidas
Não seremos os mesmos...
Quando nos perguntarem...
Cade vc?
E a gente responder...
Não estou mais aqui...
Não sou mais o mesmo...
Eu já parti!



segunda-feira, 14 de maio de 2007

Mundo Moderno

Mundo moderno... marco malévolo, mesclado mentiras,

modificando maneiras, mascarando Maracutáias, majestosomanicômio.

Meu monólogo, mostra mentiras, mazelas, misérias,massacres, miscigenação, morticínio maior,

maldade mundial. Madrugada... matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna, monta

matumbo malhado, munido machado, martelo... mochila mucha, margeia mata maior.

Manhãzinha move moinho moendo macaxeira, mandioca. Meio dia mata marreco... manjar

melhorzinho. Meia noite mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha,

motivação mútua, mas monocórdia; mesmice.Muitosmigram mascilentos, maltrapilhos, morarão

modestamente: malocasmetropolitanas; mocambos miseráveis; menos moral,

menosmantimentos, mais menosprezo. Metade morre... mundo maligno,misturando mendigos

maltratados... menores metralhados, militares mandões, meretrizes marafonas, mocinhas, mera

meninas... mariposas, mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias

mulheres marcadas... mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas, melhor

mármore, mobíliamirabolante, máxima megalomania, mordomo, Mercedes, motorista, mãos

magnatas manobrando milhões mas maioria morre minguando....Moradia meia-água, menos,

marquise. Mundo maluco, máquina mortífera...mundo moderno melhore! Melhore mais!

Melhore muito, melhore mesmo. Merecemos... maldito mundo moderno, mundinho merda!

(Chico Anísio)

quinta-feira, 10 de maio de 2007

CAFÉ SANTO DE CADA DIA


Os cafés no meio da tarde, ou no início da noite, e as comidas caseiras fraternas são sempre muito boas. Não pelo fato de a cafeína nos despertar, ou a “comilança” nos encher.
Acontece que, invariavelmente, café torna-se boa prosa, bons conselhos, boas risadas e boa programação posterior para os dias conseguintes.
As receitas culinárias tornam-se alegrias contagiantes, brindadas com vinhos, para o frio, e cervejas para sempre...

Se o homem, por ventura não for rico o suficiente para manter seus vícios das guloseimas, que ele seja, ao menos, rico de alma e de alegria para contagiar todos ao redor.
Queria saber como deve ser tomar café com o papa...será que ele é gente boa, fala palavrão, olha para as mulheres que passam, torce para algum time de futebol e fica puto quando jogam mal? O que será que se passa na cabeça deste senhor...Vamos tomar um cafezinho bento, Bento!

terça-feira, 8 de maio de 2007



A SUA, A MINHA, A NOSSA CIDADE...

(mostre sua perseverança em MUDOcity)

Fale Com ela: minha mão

Um dia eu mudo.
Um dia eu mudo.
Eu mudo tudo.
Eu me mudo.
Eu mudo as mudanças.
Mudo a mobília
Mudo as desconfianças
Eu mudo o que penso.
Mudo.
Tudo fica mudo.
E eu que tenho que mudar?
Tudo se modifica.
Tudo me modifica.
Tudo solidifica.
Às vezes liquidifica.
E fica para sempre.
Para você explorar.
A divina comédia da mudança
Da mutação.
Da lambança.
E quanta lambança
E quanto mudança.
Haja lambada!
Muda tudo, ou dá descarga.
Precisa Mudar.
Um dia muda.
Um dia seu quarto de cor, ao menos, você muda.
Você muda de roupa para trabalhar.
Porque?
Porque está sujo? Ou muda por mudar?
Você muda, porque você tem que mudar.
É simples. Mudo, você é quem escolhe ficar.
É tão simples perceber que tudo muda.
Mas o difícil é mudar.
Não sei se mudei.
Sei me modificar.
Mutação.
Metamorfose.
Mutante.
Mudo.
É ser calado?
Estagnado?
Resignado?
Conformado?
Ou uma afirmação.
Eu mudo.
Quando?
Hoje?
Toda hora?
Que você lê a mesma notícia de sempre.
“Corrupção.......”
“Pobreza afeta....”
“Garoto é morto....”
“Violência no Rio....”
“Propina....”
“CPI da ...”
Ahhh...nada muda!
Tudo é mudo!
Tente mudar...e mantenha o respeito, fique mudo! Ou se mude.








AS INTERMITÊNCIAS DA VIDA...
(Responde ou Passa? Respostas que cabem a cada um)

*Mera ilustração*

Apenas mais um dia de trabalho



- Se perguntarem onde está a lua, o que dirás Luciana Moon?
- Talvez que eu nunca a tenha visto.
- Mas isto não é explicação. – Exige Leo Sun
- E onde está o sol, eu te pegunto? – tentando se desvencilhar da resposta, diz Luciana.
- Está dentro de mim, eu responderia.
- Boa resposta. – Fica por alguns segundos intrigada, a pequena e brilhante Luciana.
- E vc? – questiona, Leo.
- Eu o que?
- O que o quê? A reposta sobre a Lua, ora pois. – De forma mais dura, pergunta novamente o forte Leo.
- Calma! Primeiro me deixa entender porquê você disse que está dentro de ti?
- Dentro de mim o que Moon?
- A sua resposta.
- Claro! A resposta para tudo está dentro da gente.
- Mas isso tem a ver com o Sol?
- Sim, tem tudo a ver com ele, com a lua, com o próprio céu...
- Nossa! Tá muito confuso isso tudo. Primeiro você diz que o sol está dentro de ti, depois que a Lua, o céu e sei lá mais quem também. Você é muito estranho Leo.
- Ora, ora, porque estranho eu? Ilumino tua vida, aliás, você vive sempre precisando de mim, mesmo quando se sente sozinha à noite eu que te abraço, e agora vem me dizer que eu sou estranho. – Indaga Sun.
- Não é que você é estranho, é que eu sou mulher, e às vezes fico com medo da noite e preciso de tua proteção, só isso. Mas o que eu tentei te dizer é que você é esquisito quando diz que além do sol, a lua também está dentro de você.
- Claro, eu te amo. Só faltava te deixar fora de tudo isso.
- Mas se eu confessar que também te amo, será que eu vou descobrir que a resposta está dentro de mim. – retruca Luciana.
- Aí depende de você. Aliás, você nunca me confessou teu amor de verdade. Mesmo quando você fica meio triste, resolve se esconder um pouco em algumas semanas do mês, e eu continuo lá...tentando te animar, falando para você parar de bobagem, que é linda, que é mais bonita do que tudo, e que quando você aparece radiante, todos olham mais para você do que para mim...vc nem assim diz que me ama. Só fala; ‘Gosto tanto de você Léo’, e só.
- Nossa! Isso tudo é rancor? Ou você quer me obrigar a falar algo? Quer que eu diga que não vivo sem você, que quando eu estou triste você é quem me anima, que você é o melhor, que você nunca tem seus problemas. Ahhhh pára de me cobrar coisas...- Diz Luciana em tom irônico.
- Interrompe Léo – Não estou te cobrando nada, e aliás tudo isso que você está falando é muita bobagem, porque eu não quis dizer nada disso. Só quis dizer que adoro ficar do teu lado, e que sou muito feliz por te amar...
- Ou por iluminar minha vida? – pergunta Moon com ironia
- Sim, por iluminar tua vida e por ser muitas vezes radiante, pelo simples fato de saber que posso fazer você brilhar mais que eu, de saber que estou ao teu lado só para que todos digam: ‘Nossa, como a Lua está bonita hoje’. Ou você já ouviu alguém dizer: ‘Nossa, como o Sol está bonito hoje’? Pelo contrário, muitos me criticam quando tento brilhar um pouco mais do que o normal.
- Eu gosto de você, eu sei que é verdade tudo isso que você falou, mas não consigo entender muito bem. Às vezes parece que você é mais importante do que eu...
- Novamente interrompe Leo – Mais importante? Porque?
- Porque sem você não há vida, sem você não há alegria, sem você tudo fica na penumbra...
- E sem você não há luz, tudo fica feio, tudo muda de ciclo; ou esqueceu que todos falam do ‘ciclo da Lua’, e não do ‘ciclo do sol...Moon...pára.
- Não posso parar de te indagar, porque ainda não descobri a resposta.
- Que resposta? – pergunta Leo.
- Que você me fez sobre onde está a Lua...
- Bahhh, isso nem importa mais, perto disso que a gente tá falando agora. A conversa mudou de tom, ficou mais séria...aquilo foi só uma brincadeira para a gente tentar passar o tempo, já que hoje está nublado e tudo fica muito chato.
- Eu sou louca né? – Pergunta Luciana em tom de lamentação.
- Não, você é linda!
- Léo...
- O que?
- Eu acho que te amo...
- Você acha, ou tem certeza...
- Porque, e se eu não tiver certeza disso, você vai embora e vai me deixar?
- Não posso te deixar.
- Porque?
- Porque sem você eu não vivo.
- Vive sim. O dia continuará a ser seu, e a vida continuará seu ciclo...
- Mas e quanto a noite Moon? O que será dela se a gente se seperar?
- Escura...
- Ta vendo.
- Mas e daí, uma noite escura não mata ninguém. – diz Moon
- Mas uma vida inteira escura?
- Não sei...
- Uma vida inteira escura, sem luz de verdade - porque a elétrica entedia o homem - se tornará tão sem sentido a vida, que quando chegar a noite, tudo que foi plantado durante o dia não terá vontade de continuar crescendo, todos ficarão entediados me esperando...mas eu...vou estar tão entediado de não ter a bela noite ao lado, que vou parar de brilhar também. Não vou mais ter vontade de brilhar. Aí tudo pára de vez...
- Você é romântico Leo. Que lindo isso.
- Não...eu te amo Moon.
- Também te amo Leo. E outra coisa lindo...já descobri a resposta.
- Da pergunta?
- Não, seu bobo, ela foi só para passar o tempo, só porque que estava tudo nublado, esqueceu, o tom da conversa mudou – ri Luciana. Descobri.a resposta para tudo
- Como assim?
- As respostas sempre estão dentro da gente...todas elas. Por isso você disse que eu estou também dentro de ti...
- Você tem razão quando diz que todas as respostas estão dentro da gente, porque só nós sabemos achar as soluções para quaisquer que sejam nossas angústias e nossos prazeres. Mas quando disse que você estava dentro de mim, assim como o céu, eu me referia a outra coisa...que acho que você também entende...
- O que?
- Que nós nunca iremos nos separar. Nosso amor é infinito e nós formamos este belo conjunto que é indissociável. Eu não vivo sem você e você não vive sem mim...
- Eu te amo muito Leo.
- Também Moon.
- Só uma coisa Léo?
- O que?
- Porque que o céu também está dentro de você? Existe outra pessoa, é?
- Não, claro que não. (solta uma risada tímida, Leo). É porque é dele que sobrevivo, dele que sobrevivemos, ele é tudo para a gente...
- Ahhhh...então, vai embora?
- Porque quer que eu vá embora? Você não entendeu nada do que a gente conversou? Quer novamente discutir nossa relação, ou separação, sei lá o que....vc é louca Moon!!
- Não, bobinho, é que o Sr. Nublado está indo descansar e estão chamando você para trabalhar de novo, está na hora de brilhar mais uma vez. Mas não esqueci que você acabou de me chamar de louca, vai ter que explicar isso depois.
E soltando risadas Moon e Sun se despedem para o início de mais um dia de trabalho;